Desde sempre a idéia do termo Medicina de Grupo foi centralizar os atendimentos nas chamadas rede própria e alguma rede credenciada com bons pacotes de preços. Porém ao longo do tempo, a regulação acerca das operadoras limitava cada vez mais os reajustes e liberava na mesma intensidade a entrada de novos procedimentos no rol da ANS. Do outro lado deste acordo, os hospitais então credenciados repassavam seus custos médicos aos parceiros planos de saúde, que por conta das limitações se viam impedidos de diluir estes valores na mesma proporção os quais recebiam. A medida que tal fenômeno se intensificava, a idéia da rede própria ganhava cada dia mais atenção, dando ai os primeiros passos para o tema ” verticalização ” . Uma das frases ditas nas primeiras tentativas da onda da verticalização era, – Quando se joga em casa se joga melhor !, frase que dava ênfase ao fato do custo controlado com a qualidade que a então detentora da rede entendia ser na qualidade suficiente. Porém, outra frase fazia frente a esta onde, – Quem define os produtos é o mercado ! Frase esta que provocou e ainda provoca uma concorrência muitas vezes descontrolada e um tanto perigosa. Na guerra dos manuais de rede de atendimentos, muitas empresas assistem ao longo dos anos seus balanços fecharem cada vez mais apertados, muitas vezes no vermelho, isto tanto por conta da grande quantidade de hospitais credenciados e muitas vezes pelos custos e ausência de boas negociações com estes, além de outras razões tambem…
Produtos muitas vezes com atendimento hospitalar 100% terceirizados, nascem e somem em um curto espaço de tempo, causando muitos desconfortos no canal de vendas corretores. O canal compra a idéia muito bem vendida pelas operadoras e logo menos tem que desacostumar a vender tais produtos em função dos seus desmontes. Porém, percebemos que diante de todo este cenário as vezes caótico ou quando na melhor hipótese com altos reajustes para sustentar tal desenho, algumas empresas começam a insistir no movimento de retomada do controle de custos, verticalizando bruscamente seus produtos. Situação esta que se divide em dois cenários, o primeiro e relativamente normal são os produtos que partem desde sua venda com este modelo de atendimento e o segundo e traumático tanto para o consumidor final quanto para o canal de vendas é quando a regra é alterada no meio do jogo, produtos já vendidos tendo sua rede de atendimento desmontada, e advinha quem paga o pato ?, sim o corretor que se vê na obrigação de receber as insatisfações do cliente final. Por fim fica uma reflexão, ofertar aos clientes um produto inspirado na disneylandia com preço de playcenter ?, ou um produto mais perto de uma realidade financeira lógica com seus custos controláveis com uma rede resolutiva e principalmente dando longevidade ao produto, entregando ao clientes exatamente o que foi vendido ? A escolha é sua corretor(a), mas lembre-se…, o ônus do resultado da compra é do cliente e ele quem decide com quem ele vai comprar ou indicar seus amigos e parentes. Abraços e boas vendas,